quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Monólogo sobre o Silêncio


E depois de muito pensar ela ligou pra ele com um fiozinho de esperança no coração, uma esperança meio boba que a fazia sorrir pensando que eles ainda poderiam se reconciliar e que aquela ligação seria a ponte que salvaria tudo... Ao atender ele foi frio, monossilábico... A frieza dele embaralhou as ideias dela, ela sentiu-se boba, na verdade uma completa idiota... O silêncio do outro lado a constrangeu! Era complicado para ela entender que alguém que um dia foi tão dela não sentia nenhuma satisfação em falar com ela... Mas ainda assim novamente surgia uma pontinha de esperança dentro do coração dela, na verdade um friozinho começava na barriga quando ela ouvia a respiração dele e para dava várias interpretações, algumas meio malucas... Então após alguns minutos de silêncio ela desligou o telefone e entregou nas mãos de Deus, do destino, ela só não queria mais se sentir responsável por aquela história!

(Sidiane Gondim)

Um comentário:

  1. Oi. Bom dia. Gostaria de saber se vc tem algum monólogo sobre doença. Obrigado.

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