domingo, 26 de agosto de 2012

Monólogo Vermelho Cereja


E as réstias de sol continuavam a tocar seus dedos e refletir no esmalte vermelho cereja que estava em suas unhas... E na cabeça ela carregava inúmeros pensamentos gritantes tão gritantes que se ela fosse gritar ficaria muda, por esse motivo talvez ela preferisse calar e calada continuava a pensar, pensar e pensar... Como se ela pudesse encontrar outro alguém dentro dela mesma, alguém em quem ela poderia confiar de verdade, completamente e tranquilamente... Esse era um sentimento estranhamente acalentador para o coração racional dela, que na verdade nem era tão racional assim, mas ela desejava que fosse... Porque ela sabia que quando ele não era racional as lágrimas inundavam e ela nunca gostava das lágrimas como companhia... E as réstias de sol continuavam a refletir no esmalte vermelho cereja.

(Sidiane Gondim)

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